domingo, 28 de agosto de 2011

Reflexão Final para Avaliação

Já estou há quase um ano atuando na área da Educação a distância. No começo tudo era novo, e confesso que hoje eu tenho total confiança nesta modalidade muito discutida atualmente. Um ano pode não ser muita coisa, mas já se percebe o quanto a EaD está se expandindo.
Quando se fala em Educação a distância, todos querem saber se a qualidade e aprendizagem é a mesma de um ensino presencial (o modelo que todos estão acostumados). Hoje acredito fielmente que sim, tanto que além desta pós também curso Pedagogia a distância.
A primeira disciplina da pós graduação em Metodologias e Gestão em Educação a distância que tem como avaliação final a elaboração deste blog é "Educação a distância no Brasil e no mundo", e com base nas aulas farei algumas reflexões a respeito.
Definição de EaD: Além da definição dos autores Maia e Mattar citada na tele aula, completo com o que o Professor José Manuel Moran diz que EaD é o processo de ensino-aprendizagem mediado pelas tecnologias e onde o professor e aluno não estão fisicamente juntos. Através das diversas ferramentas síncronas e assíncronas é possível criar debates e gerar uma rica interação no ensino a distância.
Na Educação a distância é criado um novo conceito chamado distância transacional:a distância física existe, porém a distância pedagógica ás vezes é muito menor do que numa sala de aula onde o professor fica frente a frente com o aluno. Como diz o professor João Mattar, no presencial o aluno pode ficar mais distante por exemplo, distraído, dormindo, etc. A distância transacional supera o conceito de distância física.
O professor passa a ser então um guia para o aluno, onde há conhecimento compartilhado entre um e outro, ambos enriquecem o aprendizado.

Para o debate sobre os assuntos das teleaulas, participei e comentei em alguns blogs.
Segue os links:
http://anabeatrizgomes.blogspot.com/

Todos os blogs tratam do assunto referente a Educação a distância. Nos debates pude ler sobre diversas opiniões, uns são otimistas, outros demonstram um pouco de receio, mas a grande maioria acredita nesta modalidade. É claro que os professores antigos na profissão precisam e necessitam conhecer as novas tecnologias para se adequar, porém, refletindo, todos são abertos para novas oportunidades.

Vou falar um pouco mais sobre as interações que participei em dois blogs:

1). http://anabeatrizgomes.blogspot.com/, sobre a imagem dos Nativos Digitais. Vemos que o método tradicionalista não faz muito sentido mais. Vários professores comentaram que veêm a utilização da tecnologia por parte dos alunos cada vez maior nas aulas. A formação e capacitação dos professores para as novas TICs é urgente.  É preciso adaptação. Os nativos digitais tem uma maneira de aprender diferente, pois já aprenderam nesse contexto com grande fluxo de informações.Achei interessante a colocação do Profº Junior – quimica, que diz que: “ Trabalhar com tecnologia nos dias de hoje ainda é problemático. Quando levo os alunos ao lab. de informática, tenho que ficar atento para que eles não fiquem no orkut, msn, e etc. Realmente é o uso errado das TIC’s, concordo que devemos começar a contruir um novo modo de utilização ou ainda melhor, uma nova consciência sobre as TIC’s.”  Então chego a conclusão, que além da adaptação de se integrar as novas tecnologias, é preciso uma adaptação no modelo de aula, para que o aluno faça uso delas para a educação.  Concluo o raciocínio com a opinião de Patrícia, que diz: “.. considero importante mencionar que o professor presencial deve aprender a integrar tais ferramentas, celulares, tablets, entre outros, em sala de aula, para que haja sempre um ponto focal e assim proporcionar a integração e consequentemente a interação das pessoas e do conhecimento..”

2.) http://michele-braz.blogspot.com/: Em um dos textos postados, a professora Michele fala sobre o comprometimento do aluno em um curso a distância. Os alunos estão acostumados a terem sempre o professor a sua frente, mostrando sempre o caminho e indicando os estudos. Na educação a distância, o aluno precisa ter acima de tudo organização, comprometimento e como foi citado pela autora, busca pelas respostas.  Complementando o comentário do blog da  Professora Ana Beatriz, também é preciso adaptação na maneira da busca do conhecimento.

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Entre as leituras realizadas em todos os blogs citados, acredito que a educação a distância não tem mais nada de distante, a não ser  a presença física, pois ela proporciona diversas maneiras de interação, muitas das vezes maior do que se o professor estivesse a sua frente, e não prejudica em nada no aprendizado com isso. Utilizando meu exemplo como aluna num curso a distância, tenho muito mais autonomia e vontade de buscar as respostas do que antes, esta modalidade me ensinou e me fez buscar isso.
Durante o estudo nas aulas, quando li sobre os cursos de correspondências, EAD Online, entre outros, vi que as coisas estão “andando” rapidamente, confesso que me assustei quando o profº João Mattar falou sobre realidade aumentada, Mobile Learnig, pois ainda não tive contato com estes tipos, mas sei que estou pronta e buscando conhecimentos e em constante atualização e na primeira oportunidade aprenderei.
A aula 3 nos mostrou a história da EaD no Brasil, então vi que não é algo novo, o novo só é a tecnologia utilizada, que está cada vez mais aprimorada.
Não deixarei de citar um termo que ouvi pela primeira vez nesta disciplina: designer instrucional. Procurei vários textos sobre o assunto, e em um deles havia a pergunta: Porque ele é importante? A resposta: Simples. Os profissionais de tecnologia geralmente pouco ou nada sabem sobre Educação. Por outro lado, muitos educadores não dominam tecnologias que podem ser empregadas no processo de ensino-aprendizagem. O designer instrucional tenta estabelecer diálogo e harmonia entre a área tecnológica e a área pedagógica, sem esquecer da parte gerencial.  Fantástico!

Termino minhas reflexões com algumas frases ditas pelo Professor Luciano Satlher : ele diz muitas coisas a respeito do futuro da EaD, relatando que o jeito de ensinar hoje é anti-natural, as crianças aprendem naturalmente de acordo com suas necessidades, então, precisamos caminhar para o modo natural de aprender. Cita também que o futuro da EaD pede uma nova abordagem teórica, um novo desenvolvimento tecnologico dentro do ambiente da escola, e também depende da forma com que nos apropriamos da tecnologia, pois não adianta tê-las a disposição e não utilizar-se delas.  É preciso colocar o  aluno no papel central e a escola passa a ser uma obrigação pela vida toda.
Relatório elaborado por xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EAD: pontos positivos.

Tenho comigo que a educação a distância no Brasil está em crescimento contínuo e com criações e inovações nas metodologias disponíveis para os determinados departamentos.
Estive procurando para citar alguns pontos positivos da Educação a distância, e encontrei um pequeno texto escrito pelo professor Fredric Litto (presidente da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância) muito interessante, onde diz que:

"São vários, começando com a possibilidade de incluir em todas as formas de educação formal e informal as pessoas (normalmente 10% da população em qualquer país) incapacitadas por deficiências físicas e mentais de frequentar instituições convencionais de aprendizagem. Também, pessoas que moram em lugares isolados, afastados dos locais onde é possível obter novos conhecimentos e habilidades, e pessoas que por força maior (por exemplo, estar essencialmente presos em casa precisando cuidar de crianças, pessoas enfermes ou de idade avançada) não podem se deslocar. Assim, em vez dessas pessoas "irem" até a escola, a escola vai até elas. Outros beneficiados são pessoas que trabalham para sua sustentação e não podem frequentar aulas presenciais em horários tradicionais assim, fazendo um curso a distância via internet, eles podem participar, assincronicamente, de todas as atividades com todos os outros inscritos no curso, nos dias e horários mais conveninentes. Outrossim, EAD permite que pessoas participam em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos por instituições de grande reputação acadêmica, sem sair das suas casas no Brasil. Esses são os principais pontos positivos da EaD".
Fonte: http://www2.abed.org.br/faq.asp?Faq_ID=18. Acesso em: 16/08/2011.
Fredric Litto (presidente da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância)
Fonte da imagem: http://atitudebrasil.com/blog/?p=350. Acesso em: 18/08/2011.


Concordo com tudo o que o professor diz, e tenho certeza que além de todos estes pontos citados, o que sem dúvida nenhuma facilita e ajuda muitas pessoas, o ensino não tem déficit de qualidade.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E A QUALIDADE DO ENSINO A DISTÂNCIA?

O vídeo fala sobre isso na reportagem exibida em Fevereiro de 2011 pelo Bom Dia Brasil da Rede Globo, que diz que o ensino a distância está fazendo sucesso entre as pessoas, onde até faculdades de medicina tem adotado essa nova modalidade.

Nesta era da informação, o conhecimento é algo que deve ser adquirido a todo momento para sobreviver neste mercado competitivo do mundo globalizado, onde no mínimo, as pessoas deverão fazer um curso de atualização por ano para conseguir se manter.

Estudar a distância não é algo para qualquer tipo de aluno, é preciso ser disciplinado e organizado.
O vídeo nos relata que pelo menos 1.000.000,00 de alunos estão fazendo cursos autorizados pelo MEC.

Frederic Litto, a qual foi palestrante da tele aula 1 do primeiro módulo da especialização em Metodologias e Gestão em Educação a distância também participa da reportagem.

O que você achou desta reportagem? Concorda com todos os assuntos abordados? Concordam que é possível fazer um curso de medicina, por exemplo, a distância? Não deixem de comentar a respeito.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A evolução: a inclusão da tecnologia na educação

Hoje em dia uma criança já nasce sabendo manusear um computador. Estes dias peguei minha sobrinha de 5 anos pesquisando no Google. Eu não acreditei.
Pensando numa sociedade onde a inclusão da tecnologia dentro de uma sala de aula é indispensável, podemos dizer que ela contribui muito para este processo de aprendizagem.

A evolução aconteceu de forma processual, vou citar gerações deste processo:

Primeira geração: se utilizava os sistemas de correspondências. Se fazia um curso através de carta.

Segunda geração: começou se o uso de algumas tecnologias, como o vídeo, telefone, aúdio.

Terceira geração: é a vez dos computadores.

Quarta geração: se faz uso da internet no processo de aprendizado.

Quinta geração: podemos citar várias tendências, como diz meu Professor Doutor de Metodologias de Educação a distância João Mattar, WEB 2.0, redes sociais (as quais já está se fazendo uso: um professor há um tempo atrás aplicou a prova para seus alunos através do Twitter.), mundos virtuais 3D, games, realidade aumentada e cruzada, etc.

Eu particularmente adoro a quinta geração, pois faz parte do meu cotidiano. E é assim que os jovens de hoje pensam, (acredito eu!).


bibliografia:
MATTAR, João. História Da Educação a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Perfil do aluno EAD

Educação a distância

Por aí me perguntam sobre essa "nova" modalidade. A primeira coisa que explico é que a EAD não tem nada de novo, pelo contrário, já é utilizada há muito tempo por várias instituições. Nem mesmo eu sabia disso, mas é a realidade.
Percebo muitas pessoas criando barreiras, colocando impecilhos, etc, etc, para estudarem a distância. A primeira impressão nos leigos da modalidade é algo sem base, porque já que não terá o professor na sua "cola", será algo que se leva de qualquer maneira, pois muitos estão acostumados assim e não se desligam do modo tradicional de aprendizagem, mas pelo contrário, a EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA tem a mesma qualidade de um ensino presencial, inclusive, na instituição em que trabalho, as duas modalidades são compostas pela mesma grade, então, como podem dizer que um é melhor que o outro?
O aluno em um ensino a distância precisa ter responsabilidade e comprometimento com seu estudo, assim como no presencial, a diferença é que em um o professor está todos os dias a sua frente, na outra, o professor "parece" distante, mas na verdade, ele está ao seu dispor a qualquer momento. Aí entra o papel dos tutores, pois além dos professores que ministram as tele aulas, há o tutor presencial que tira suas dúvidas e auxilia nas atividades durante a aula, e os tutores a distância, que te apoia nos momentos de estudo realizados em casa ou em qualquer outro lugar.
Como dizer então que o ensino a distância é menos qualitativo? Gostaria de ouvir isso cada vez menos.


Boa tarde a todos. E aguardo os comentários a respeito.
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